sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Konnichiha!

Eu sou Tiago no Bara, o dono do blog Barairo! Mas o que estou fazendo aqui ???  -Errou de blog foi? Não! Não errei! Fui escalado pela Diih-Hime para escrever um artigo sobre meu ídolo supremo, Kaya!

Não sabe quem é Kaya né? Por isso mesmo que a Diih-Hime pediu para eu escrever esse post. Kaya é um cantor de visual kei, ele nasceu em Tokushima, Shikoku, no Japão. Ele diz que descobriu que queria se cantor aos seus três anos de idade, quando participou de um festival de música. Durante seus estudos no ensino médio ele sempre foi muito... “peculiar”, andava de saltos plataforma, maquiado, parece até a história de  uma  outra personalidade nipônica aí né?

Quando tinha 17 anos teve sua primeira experiência com música. Foi no vocal da extinta banda Meties que Kaya confirmou seu sonho de criança.  Meties chegou a gravar algumas músicas demos  patrocinadas pela gravadora –possivelmente extinta- Last Child, mas isso não durou muito tempo, a banda acabou em 1999, no mesmo ano de início.

Algum tempo depois, ele retornou à cena musical com uma nova banda, Isola agora era o novo projeto de Kaya, que na época se chamava Hime que quer dizer princesa em japonês – semelhanças  de como chamo a Diih-Hime são meras conhecidências-.  Com Isola foi diferente, lançaram alguns singles –dois se não me engano- e tiveram um “sucessinho local”. Mas, logo a banda acabou.

Hime cresceu ouvindo vários tipos de música, desde chansons -música tradicional francesa- até jazz, pop e enka –música antiga e popular japonesa-, mas nada disso superava a paixão por música de clubes. E em um desses clubes conheceu Hora. Hora na época era sintetizador da banda VELVET EDEN – grupo darkwave visual kei que marcou a cena musica, ele entrou em hiatus em 2001 e retornou em 2010-. Eles logo ficaram amigos, e nessa amizade perceberam que tinham os mesmos gostos musicais, nessa hora que o “Inner Universe”  conspirou e os uniu num novo projeto, a Rudolf Steiner. –Fiz um trocadilho usando inner universe, música do projeto solo de Hora-.

Rudolf Steiner aparentava dar certo, um vocal Queen como Kaya unido as fortes batidas eletrônicas  do ex-Velvet Eden Hora. Fizeram alguns shows, lançaram 2 demos, Queen Of Decadence e Perfect Garden, quando o que menos se espera aconteceu. Surge das sombras – e isso é literalmente - Mana Sama. O  artista mais popular entre as lolitas e aqueles que curtem travecagens nipônicas –vulgo eu-. Ele percebeu o potencial da banda –claro, com  Kaya né- e logo os chamou para assinar um contrato com a sua gravadora particular.
Mana sugeriu que mudassem de nome, e Rudolf Steiner agora se chama Schwarz Stein – se era para facilitar que mudaram de nome, pensaram errado né?-. E junto com Schwarz Stein surgiu o nosso  –nosso nada! o meu!- Kaya que deixou o pseudônimo Hime e aderiu a esse peculiar nome que une os kanjis “” que vem do nome de uma ave mitológica chinesa com o kanji “que quer dizer noite. Assim seu nome pode ser traduzido como “a ave que canta a noite no paraíso” – sim, Kaya quer dizer isso tudo!-.

Agora repaginados e totalmente incentivados, eles abririam os shows do Moi Dix Mois, isso que aumentou significativamente o número de fãs deles e deu uma visão “oversea” a banda  –oversea é a visão que ultrapassaria os limites do Japão, olhando para a Europa e o resto do mundo-. Schwarz Stein lança então alguns singles e 2 albuns, inclusive um desses singles tem uma música remixada por Mana Sama – sim Mana Sama que remixou, Dj Mana Sama!- , a Perfect Garden.

Eles tiveram alguns problemas de ordem criativa, “divergências musicais”, como eles diseram na época. Assim acabou a Schwarz Stein  –em 2004-.  No ano seguinte, Kaya desaparece totalmente dos palcos. E resurgi em 2006, em um projeto de colaboração com Hora, a Another Cell, que é julgado por eles, um projeto solo da carreira de cada um. Logo após esse projeto, Kaya volta a hibernar, quando do nada, surge um “Kaleidoscope” de emoções, em junho de 2006, Kaya lança seu primeiro single como canrot solo, Kaleidoscope, no qual as músicas foram feitas por outro ex-Velvet Eden amigo de Kaya, KALM –que diga-se de passagem é uma simpatia no twitter-.

Kaya continuava  a ser o escritor das letras –como era desde sempre- e tinha amigos –contratados- que faziam as músicas –do jeito que ele mandava- para ele. Não demorou muito e logo é lançado Masquerade, seu segundo single, esse que diferetemente do Kaleidoscope, trazia na música tema, um ar de clube e não de música eletrônica pulsante. Mas é só ouvir mais um pouco o cd que logo ouvimos aquela música estonteantemente progressiva do Kaya do primeiro single.

Kaya sentiu que era hora d elançar um álbum, Glitter. Um dos maiores feitos de sua carreira até então, que em 2008 ganhou uma segunda edição. Este novo cd teve as músicas compostas por Hora e KALM, e as letras por Kaya. Até dava para sentir aquele ar meio... “universo” das músicas do Hora.

Depois de tanta porpurina e glitter, era hora de resgatar a cultura nipônica, 2 lançamentos neo-japanesque (?) sucederam-se na carreira do cantor, foram eles Hiakki Yagyou e Ouka Ryouran.  Kaya havia ganhado ficado mais popular que antes, e tinha muitos amigos influentes na música, como Kamijo, Mana, Hizaki, Juka, Hora, KALM, Jasmine You e outros. 2007marcu Kaya, foi quando ele, Juka (ex-Moi Dix Mois) e Kamijo (ex-Lareine) se juntaram para formar o “Rock Teatro Show” Node Of Scherzo, que tinha suporte do Versailles e de Asagi da banda D.

Em uma turnê bem sucedida, todos os 3 ganhavam cada vez mais reconhecimento, quando Kaya decide trazer a tona seu novo single, que seria lançado no Halloween, Carmilla. Sintetizando a história era uma vampira lésbica que inspirou o escritor de Drácula a fazer tal ato –escrever Drácula-. Esse foi o primeiro passo para a popularidade.

Carmilla faz com que rapidamente Kaya suba no quesito popularidade, e recebe um contrato de uma gravadora major. Tempo depois lançou o tão esperado Chocolat, single mais popular do cantor. Passaram-se lançamentos , Last Snow, Meikyoku Series 1 Bonjour Chanson e Ophelia. Estranhamente Kaya começou a lançar live-only, uam estratégia geralmente usada por artistas indies para atrair público para seus shows.
Em 2010, a CDJAPAN foi tomada por uma enxurrada de sobras de live goods –produtos originais vendidos em shows- do Kaya. Leques, adesivos, chaveiros, camisetas, de tudo quase, inclusive o Remix Vol 1 ‘k’. Kaya voltava a ser indie, mas agora parece que retornou com força total. A partir de junho ele lançou um de seus trabalhos mais significativos conceitualmente falando, o Awilda, single com temática na princesa pirata irlandesa, e Madame Rosa no Shoukan, também conceitual e baseado na condessa Elizabeth Barthory e na prostituta francesa Madame Rosa.

Também laçou seu segundo DVD, o Barairo Daikokai Nisshi, uma compilação de várias cenas de shows e sessão de autógrafos. –Esqueci de citar o Salon De Chocolat, DVD lançado em 2008 e o The Glittering World Tour, que  foi um live digest dos shows, esse último era bônus do single Last Snow-.

Para 2011 Kaya anunciou um noco álbum, será lançado em abril –terei de comprar!- e uma World Tour – que TEM que passar pelo Brasil-. 

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